18/04/2018 20:18

Clique na imagem para conferir as leituras em andamento do Laboratório de Estudos de Gênero e História e venha se juntar a nós todas as quartas-feiras, às 14h.

Seleção de bolsista AT-NS / LEGH/UFSC

25/03/2018 12:01

Convidamos as/os interessadas/os em bolsa AT para trabalhar no projeto “Políticas da emoção e do gênero na resistência às ditaduras militares no Cone Sul”, para participarem de entrevista no dia 02/04, segunda feira, às 10h, no LEGH – Laboratório de Estudos de Gênero e História. As inscrições devem ser feitas no link https://goo.gl/forms/kXBIBDUzGDNRHwEA2 até o dia 31/03. As entrevistas serão realizadas pelo Dr. Jair Zandoná e pela Profa. Dra. Cristina Scheibe Wolff (por skype).
Essa é uma bolsa de R$ 550,00 para trabalhar por 20 horas. Os trabalhos do projeto envolvem vídeos (filmagem, edição simples), transcrição de entrevistas, participação em reuniões e eventos, realização de entrevistas de história oral, leituras e discussões com a equipe de pesquisa.

Requisitos:
– Ser graduado/a nas áreas de Ciências Humanas ou áreas afins
– Ter boa redação
– Interessar-se pelos estudos de gênero
– Ter conhecimentos de informática e de vídeo (alimentação de banco de dados e site, organização de dados de pesquisa, filmagem e edição)

* Dúvidas eventuais sobre a seleção, escrever para jzandona@gmail.com.
* A ordem das entrevistas considerará a ordem de inscrição/envio do formulário Google.
* A norma desta bolsa pode ser lida no site do CNPq através do link: http://www.cnpq.br/view/-/journal_content/56_INSTANCE_0oED/10157/100352?COMPANY_ID=10132#rn17061


Relação das inscrições homologadas para a vaga de AT/NS e horário das entrevistas

As entrevistas acontecerão no LEGH – Laboratório de Estudos de Gênero e História, CFH/UFSC, Bloco C, 2º andar, no dia 02/04/2018.

Inscrição Horário da entrevista
Monique Malcher de Carvalho 10h
Isabele Soares Parente 10h15
Heitor Caramez Peixto 10h30
Anna Carolina Horstmann Amorim 10h45
Alan Silva de Aviz 11h
Thais Machado 14h

Publicação/Atualização 01/04/2018 às 15h

Nota do LEGH contra o assédio e em apoio a estudantes da UDESC

24/03/2018 11:34

O Laboratório de Estudos de Gênero e História da UFSC vem a público afirmar a importância de se apurar as denúncias de assédio e violência sexual denunciadas no dia 09 de março por estudantes da UDESC. As estudantes afirmam em nota coletiva que além de terem sofrido diversas formas de assédio e violência, continuam a sentir-se ameaçadas. Para tanto é necessário que a apuração dos fatos seja realizada de forma imediata, para que sejam esclarecidas e tomadas as medidas administrativas e penais necessárias a punir responsáveis e a restabelecer um clima de segurança para as mulheres na universidade.

O assédio sexual e moral é uma forma de violência vivenciada cotidianamente por mulheres do mundo todo, colocada em evidência recentemente pela campanha #MeToo, pela qual atrizes, funcionárias do governo, jornalistas, estudantes e professoras universitárias mostraram que não se trata somente de uma violência individual, mas que estamos lidando com uma questão coletiva e política. O assédio e a violência nos atingem a todas as mulheres.

O LEGH vem trabalhando no ensino e na pesquisa com perspectiva de gênero e feminista na história há muitos anos, e sobretudo formando professoras/es e pesquisadoras/es com essas perspectivas. Compreendemos, portanto, essas questões como fundamentais para a as relações sociais, e que não pode haver uma sociedade justa sem que a equidade de gênero seja respeitada. A existência dos casos de assédio e violências de gênero dentro das próprias universidades nas quais trabalhamos mostram a importância deste trabalho de formação, e também a importância da denúncia.

Conclamamos a todas as pessoas que não deixem passar as violências sem que sejam denunciadas e apuradas.

III edição da Jornadas do Legh inicia amanhã

19/03/2018 11:21

 

Queridxs,

Amanhã começa o evento mais badaladx da UFSC. As Jornadas do LEGH, em sua terceira edição, contará com uma programação maravilhosa que pode ser acessada, para maiores informações, no site do evento: https://jornadasdolegh2018.wixsite.com/

Além disso, também temos uma página no Facebook para divulgação de notícias e outras informações acerca do evento: III Jornadas do LEGH

Para aquelxs que procuram informações mais específicas sobre as mesas redondas, conferências e simpósios temáticos, segue o link dos cadernos de resumo para acesso. Aqui vocês encontrarão a programação completa do evento: http://www.legh.cfh.ufsc.br/files/2017/09/Jornadas-LEGH-caderno-de-resumos_pages.pdf

Lembramos que ouvintes também receberão certificado e serão isentos de pagamento. Para se inscrever, basta acessar o link: https://goo.gl/forms/WqJsyiLSrRL6Qndt2

E também já está disponível  o link para o pagamento dxs inscritxs no evento que irão apresentar trabalho: https://fap6.fapeu.org.br/scripts/fapeufap.pl/swfwfap434

No mais, contamos com a presença de todxs para compor a linha de frente nessas jornadas. Abreijxs.

Lista de leituras LEGH 2018-1: Debates “fundadores” da teoria feminista II

01/03/2018 09:45

Divulgamos abaixo a lista de leitura do primeiro semestre de 2018 do Laboratório de Estudos de Gênero e História. Todas e todos estão convidados para se juntar a nós nas quartas-feiras, às 14h, com início no dia 7 de março.

1. 14/03. FEMENIAS, María Luisa. Esbozo de un feminismo latinoamericano. Estudos Feministas, Florianópolis,  v. 15, n. 1, p. 11-25,  Abr.  2007. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-026X2007000100002
Responsável: Camila

2. 28/03. LAURETIS, Teresa de. Tecnologia do gênero. In: HOLLANDA, Heloísa Buarque de (org.). Tendências e impasses: o feminismo como crítica da cultura. Rio de Janeiro: Rocco, 1994, p. 206-241. http://marcoaureliosc.com.br/cineantropo/lauretis.pdf
Responsável: Ana Paula

3. 04/04. RICH, Adrienne. Heterossexualidade compulsória e existência lésbica. Bagoas, Natal, v. 4, n. 05, p. 17–44, 2010. https://periodicos.ufrn.br/bagoas/article/view/2309/1742
Responsável: Binah

4. 11/04. HARAWAY, Donna. Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial. Cadernos Pagu, Campinas, SP, n. 5, p. 7-41, jan. 2009. ISSN 1809-4449. Disponível em: <https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/1773>. Acesso em: 09 mar. 2018.
Responsável: Luciana

5. 18/04. PATEMAN, Carole. Confusões patriarcais (cap. 3) In: ____ O contrato sexual. Rio de Janeiro. Paz e Terra, 1993.p. 38-65.
Responsável: Elaine

6. 25/04. BALLESTRIN, Luciana. América Latina e o giro decolonial. Rev. Bras. Ciênc. Polít.,  Brasília ,  n. 11, p. 89-117,  Aug.  2013 .   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-33522013000200004&lng=en&nrm=iso>. access on  09  Mar.  2018.  http://dx.doi.org/10.1590/S0103-33522013000200004.
Responsável: Adaiza

7. 02/05. LUGONES, María. Colonialidad y género.Tabula Rasa. Bogotá – Colombia, n.9: 73-101, julio-diciembre, 2008. http://www.revistatabularasa.org/numero-9/05lugones.pdf
Responsável: Jair

8. 09/05. BOUTELDJA, Houria. Raça,  classe  e  gênero:  uma  nova  divindade  de  três  cabeças.  Cadernos  de gênero e diversidade. Vol 02, N. 02 -Jul.-Dez., 2016. https://portalseer.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/20686
Responsável: Luisa

9. 16/05. SEGATO, Rita Laura. Gênero e colonialidade: em busca de chaves de leitura e de um vocabulário estratégico descolonial. Trad. Rose Barboza. e-cadernos ces, 18, Universidade De Coimbra, 2012.  pp. 106- 131. http://journals.openedition.org/eces/1533
Responsável: Luana

10. 23/05. BACCHETTA, Paola. Co-formações/co-produções: considerações sobre poder, sujeitos subalternos, movimentos sociais e resistência. In: TORNUIST, Carmen Susana; COELHO, Clair Castilhos; LAGO, Mara Coelho de Souza; LISBOA, Teresa Kleba (Orgs.). Leituras de resistência. Corpo, violência e poder. Vol. I. Florianópolis: Editora Mulheres, 2009, 49-74. https://www.scribd.com/document/333054267/Livro-Resistencia-Corpo-e-Poder https://www.academia.edu/3786296/Co-Formações_Co Produções_Considerações_sobre_Poder_Sujeitos_Subalternos_Movimentos_Sociais_e_Resistência
Responsável: Linaia

11. 06/06. REA, Caterina Alessandra. Sexualidades dissidentes e teoria queer pós-colonial: o caso africano. Epistemologias do Sul, Foz do Iguaçu, v. 1, n. 1, p.145-165, 2017. Acesso: https://revistas.unila.edu.br/epistemologiasdosul/article/view/775/648
Responsável: Alisson

12. 13/06. ANZALDUA, Gloria. La conciencia de la mestiza: rumo a uma nova consciência. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 13, n. 3, p. 704-719, Dec. 2005. Acesso: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-026X2005000300015. Responsável: Gilmária
+
ANZALDÚA, Gloria. Falando em línguas: uma carta para as mulheres escritoras do terceiro mundo. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 8, n. 1, p. 229, jan. 2000. ISSN 1806-9584. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/9880. Acesso em: 09 mar. 2018. Leitura para todas e todos.

13. 20/06. hooks, bell. Mulheres negras: moldando a teoria feminista. Revista Brasileira de Ciência Política, Brasília, n. 16, p. 193-210, Jan. – Abr. 2015. http://www.scielo.br/pdf/rbcpol/n16/0103-3352-rbcpol-16-00193.pdf
Responsável: Michelle

14. 27/06. COLLINS, Patricia Hill. Aprendendo com a outsider within: a significação sociológica do pensamento feminista negro. Sociedade e Estado, Brasília, v. 31, n.1, p. 99-127, Jan. – Abr. 2016.  http://www.scielo.br/pdf/se/v31n1/0102-6992-se-31-01-00099.pdf
Responsável: Jeferson

15. 04/07. FALQUET, Jules. The Traffic in Women 2.0: de la economía política de la (hetero)sexualidad a la combinatoria straight. Publicado em francês em: Bidet, Annie, Galerand, Elsa, Kergoat, Danièle (coords.), 2016, Cahiers du Genre, n° especial “Actualidad del feminismo materialista”. https://julesfalquet.files.wordpress.com/2010/05/trad-esp-traffic-in-women-ii-77777779.pdf
Responsável: Gabriel

Livro da I Jornada LEGH é lançado em evento científico

01/11/2017 02:58

Na sexta-feira passada, 27, a professora Lidia Schneider Distrot lançou o livro da I Jornada do LEGH no III Seminário Internacional de História do Tempo Presente, evento realizado na Universidade Estadual de Santa Catarina. O lançamento foi às 18h, antes da conferência de encerramento do evento, feito pelo professor Liz Sevcenko.

Doutorandas da UFSC são premiadas na ’25ª Jornadas de Jóvenes Investigadores’, no Paraguai

30/10/2017 10:20

A XXV Jornada de Jóvenes Investigadores da Asociación de Universidades Grupo Montevideo (Augm) premiou as doutorandas dos Programas de Pós-graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas e de Pós-graduação em História, Liana Dalla Vecchia e Eloisa Rosalen. O evento ocorreu entre os dias 18 e 20 de outubro, no Paraguai, e reuniu estudantes de universidades do Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai para a apresentação de trabalhos acadêmicos.

Foto: divulgação

O evento ocorreu na Universidad Nacional de Itapúa, em Encarnación, e teve como tema central a “investigação sem fronteiras para a integração científica e cultural”. No total, 12 estudantes fizeram parte da delegação da UFSC.

Liana ganhou o prêmio de melhor apresentação no formato pôster na categoria “Atenção Primária à Saúde”. Ela apresentou o projeto “Práticas de Apoio Matricial no Cuidado em Saúde Mental na Atenção Primária”. Eloisa recebeu menção honrosa na categoria Gênero pela apresentação oral do trabalho “Memórias de um exílio sem volta: Família, memórias e relações de gênero no exílio sob a perspectiva de João Vicente Goulart”. Para ela, a importância do prêmio está no reconhecimento e fortalecimento da discussão sobre o tema.

 

Fonte: http://noticias.ufsc.br/2017/10/doutorandas-da-ufsc-sao-premiadas-na-25a-jornada-de-jovenes-investigadores-no-paraguai/#more-169752

Professora da Unicentro lança livro sobre o primeiro grupo feminino de polícia do Brasil

30/10/2017 10:13
(Reprodução)

  A criação do primeiro grupo feminino de polícia do Brasil. Foi essa a temática que motivou a professora do Departamento de História da Unicentro, Rosemeri Moreira, durante o doutorado. A tese virou livro – “Sobre Mulheres e Polícias: Polícia Feminina no Brasil – A invenção paulista (1955-1964)” -, que no último dia 04 de agosto foi lançado durante o 13º Mundos de Mulheres & Fazendo Gênero, um dos maiores eventos da América Latina sobre o assunto, realizado na Universidade Federal de Santa Catarina, a UFSC.

A relação da pesquisadora com a temática é anterior, do período de desenvolvimento da dissertação. “Para o mestrado eu fiz a pesquisa sobre a política de entrada das mulheres na Polícia do Paraná, em 1977, e no doutorado, então, é outro recorte temporal, mas, é o mesmo foco”, conta. O livro traz, em quatro capítulos, uma análise sobre a presença de mulheres no efetivo da Polícia Militar de São Paulo a partir do primeiro grupo de policiamento feminino criado em 1955.

Os capítulos iniciais discutem em termos teóricos e culturais como se deu a entrada das mulheres na polícia, além de apresentar o processo de seleção e formação, que acompanhou a primeira turma. Já no terceiro capítulo do livro, Rosemeri retrata o dia a dia dessas policiais depois de formadas, quando elas vão para rua. E, por fim, o último capítulo é sobre a internacionalização das polícias, saindo de São Paulo e colocando esse policiamento feminino dentro de um contexto maior.

“Inicialmente, a ideia era trabalhar desde 1955, quando é criado, até 1985, que é o fim da Ditadura Militar. Mas não tinha como. Pela minha vontade, o livro teria mais um capítulo para falar a partir de 1964 o que muda na configuração das polícias no Brasil, porque é um texto sobre a entrada das mulheres na polícia, mas é um texto também sobre a história do Brasil no período de 1955 e 1964 e sobre a história das polícias”, explica a pesquisadora.
A atuação de mulheres nas corporações policiais foi forjada sob a prerrogativa de que seriam elas as mais indicadas para atender certos tipos de ocorrência. Nas palavras da professora Rosemeri, “o trabalho delas ainda é muito voltado para a ideia desse maternal, não que elas fossem exatamente assim, mas a ideia de que ao entrarem na polícia estariam levando a sensibilidade, o amor e o carinho, que é um discurso político bem interessante e um uso do gênero bem específico”.

Além dos discursos políticos e das questões de gênero, o livro também aborda temáticas ligadas a própria história cultural, como a ideia de mulheres que é construída de forma oposta a ideia de polícia. “São duas coisas, historicamente, consideradas opostas. Para mim, isso é um ponto interessante da própria história cultural, de como foi para a sociedade aceitar, legitimar e pensar as mulheres executando uma tarefa dita como masculina”, avalia a pesquisadora.

Mesmo realizando o lançamento do livro na UFSC, a professora Rosemeri pretende lançar o material também na Unicentro, e em breve, quem desejar poderá adquirir seu exemplar pelo site da Editora Unicentro.

Fonte: https://www3.unicentro.br/noticias/2017/08/07/professora-da-unicentro-lanca-livro-sobre-o-primeiro-grupo-feminino-de-policia-do-brasil/