LEGH
  • VI Jornadas do LEGH, em outubro, vai comemorar os 20 anos do Laboratório

    Banner_VI Jornadas do LEGHSalve a data! Entre os dias 29, 30 e 31 de outubro de 2025, na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis/SC, teremos a sexta edição das Jornadas do LEGH, um evento comemorativo, em alusão ao aniversário de 20 anos do Laboratório de Estudos de Gênero e História.

    As Jornadas do LEGH são eventos acadêmicos que reúnem pesquisadoras e pesquisadores de várias partes do Brasil e do exterior que fizeram ou fazem parte dos inúmeros projetos de pesquisa desenvolvidos pelo Laboratório ao longo de vinte anos. As Jornadas possibilitam a divulgação científica e a articulação entre pesquisas em andamento, fortalecendo o intercâmbio interinstitucional e a internacionalização das pesquisas.

    Em formato híbrido (presencial com transmissão online), a programação contempla mesas redondas que serão transmitidas no Canal do LEGH no Youtube, canal Gênero e História, além de Simpósios Temáticos e Minicursos nos dois formatos, online e presencial, lançamento de livros e apresentações artísticas.

    Esta edição terá como tema “Misoginia ontem e hoje: ameaças e resistências”, colocando como centro dos debates a misoginia, ou seja, o ódio e o desprezo às mulheres e a tudo o que é identificado como feminino (incluindo as pessoas LGBTQIAPN+). Tal temática tem sido recorrente nos estudos de gênero e feministas, especialmente por ser uma das violências que fundam e estruturam a sociedade patriarcal colonial moderna e capitalista. Em suas múltiplas formas e reproduções, seja em ambiente virtual, na política ou na vida cotidiana das relações de trabalho ou familiares, a misoginia produz e mantém as desigualdades de gênero e os altos índices de violência contra as mulheres e LGBTQIAPN+.

    Além do tema central, a VI Jornadas do LEGH será um espaço de intercâmbio de saberes e pesquisas desenvolvidas em outros eixos temáticos, como: Mulheres e Políticas Públicas; Gênero e Mídias; Gênero e LGBTQIA+; Gênero e Ensino; Gênero e memórias; Interseccionalidades e subjetividades; Gênero e movimentos sociais, acolhendo pesquisas não só da área da História, mas também de outros campos do conhecimento, incluindo perspectivas interdisciplinares.

    Em breve, mais informações com o cronograma e orientações para as inscrições.


  • Veja os resultados publicados no site sobre o Projeto Mandonas

    O Projeto Mandonas chega ao fim de sua trajetória, que teve início em 2022, mas deixa um legado com diversas produções acadêmicas que enriquecem a compreensão da história das mulheres no Cone Sul. Durante este período, foram publicados vários trabalhos, incluindo livros, capítulos, artigos, TCCs, dissertações, teses, material didático e outros documentos que contribuíram para a construção de um acervo abrangente sobre o tema. Este projeto foi viabilizado com o apoio do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), que financiou as atividades realizadas ao longo desses anos.

    O projeto nasceu com o objetivo de narrar e dar visibilidade às trajetórias de mulheres que se destacaram como lideranças em diferentes áreas, como política, religião, educação, arte, movimentos sociais, universidades, campo e cidades. Essas mulheres, muitas vezes chamadas de “Mandonas”, têm sido historicamente desqualificadas pelo simples fato de ocuparem posições de liderança. O termo “Mandona”, portanto, carrega em si um estigma, mas também revela o quanto essas mulheres quebraram barreiras e desafiaram as normas estabelecidas.

    O estudo desenvolvido pelo Projeto Mandonas buscou aprofundar a análise da atuação dessas mulheres desde sua presença nas eleições e igrejas até sua inserção nos diferentes tipos de feminismos e anti-feminismos, nas redes sociais e no ensino de História. A pesquisa se estendeu por meio de contextos políticos e sociais, incluindo espaços de direita, centro e esquerda, proporcionando uma visão ampla e plural da participação de mulheres ao longo das últimas décadas.

    Além de narrar suas histórias, o projeto se dedicou à construção de verbetes sobre essas líderes, a divulgação de suas trajetórias por meio de entrevistas e o resgate de novas personagens e fontes para a História das Mulheres. Esse trabalho foi realizado com o apoio do LEGH – Laboratório de Estudos de Gênero e História da UFSC, que tem sido um ponto central na implementação e no desenvolvimento do acervo, possibilitando o acesso a novas perspectivas e informações relevantes.

    Acesse já o acervo do resultado das publicações de participantes do projeto em nosso site!


  • Seleção de bolsistas de Extensão LEGH

    Convidamos as pessoas interessadas a se candidatarem para as duas bolsas de extensão do Laboratório de Estudos de Gênero e História, sendo uma delas de Ações Afirmativas. Prazo para inscrições até 20/02/2025 e divulgação de resultados até 28/02/2025.
    Para se inscrever preencha o formulário e anexe seu histórico escolar. Será realizada uma entrevista online no dia 21/02 às 10h. O link será enviado para as pessoas inscritas.

    PRIMEIRA BOLSA:
    Vigência: 01/03/2025 a 31/12/2025
    – Acesse o Plano de Trabalho aqui.
    – Acesse o Projeto ao qual a bolsa está vinculada aqui.
    – Conheça o site oficial do projeto aqui.
    Comprometimento: 20hs semanais, com ao menos 12h presenciais. Inclui reuniões semanais que acontecerão todas as quartas-feiras, às 14h. O horário desta reunião não é negociável.

    SEGUNDA BOLSA:
    Vigência: 01/03/2025 a 31/12/2025
    – Acesse o Plano de Trabalho e o Projeto aqui.
    Comprometimento: 20hs semanais, com ao menos 12h presenciais. Inclui reuniões semanais que acontecerão todas as quartas-feiras, às 14h. O horário desta reunião não é negociável.

     


  • Professora Joana Maria Pedro receberá título de emérita da UFSC

    Card_Joana_LEGH

    Foto: Kaoana Sopelsa

    No dia 26 de novembro de 2024, as professoras do Departamento de História Joana Maria Pedro e Maria Bernardete Ramos Flores receberam o título de professoras eméritas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). As docentes são as primeiras do Departamento de História a receberem o título.

    O reconhecimento foi aprovado por unanimidade pelo Conselho Universitário (CUn) da instituição. Os conselheiros presentes ressaltaram a trajetória das docentes do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) e a contribuição delas tanto em seus departamentos quanto em suas áreas de estudo.

    Em entrevista à Apufsc-Sindical, a professora Joana Maria Pedro, uma das coordenadoras do LEGH (Laboratório de Estudos de Gênero e História), compartilhou sua honra em receber a homenagem e lembrou que esta é a primeira vez que o Departamento de História concedeu esse título.

    Eu sei que no passado muita gente também merecia e, ao saber desta notícia, eu pensei em tantas pessoas. Por isso, entendo que esta concessão dupla — para a Profa. Maria Bernardete Ramos Flores e para mim — resume a trajetória de tanta gente importante, tantas pessoas que realizaram grandes pesquisas no Departamento de História. Fico feliz que nós duas estejamos, de certa forma, representando gerações de historiadores e historiadoras que deixaram um legado tão importante. O que fizemos, o caminho que trilhamos, já havia sido, em grande parte, aberto por pessoas que nos precederam.”

    Cerimônia solene acontecerá no dia 13 de dezembro, às 14h, no Auditório Garapuvu

    A UFSC completará 64 anos de história no dia 18 de dezembro deste ano. Em homenagem ao aniversário da instituição e às professoras eméritas, o CUn realizará sessão solene no dia 13 de dezembro, às 14h, no Auditório Garapuvu do Centro de Cultura e Eventos Reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo. A dignidade universitária é “concedida a membro de pessoal docente aposentado, pelos altos méritos profissionais ou por relevantes serviços prestados à Instituição”.

    A cerimônia também será transmitida pela internet em: https://bit.ly/SESSAO_SOLENE

    Convite_sessãoSolene_emérita_joana

    Joana Maria Pedro

    Na reunião em que foram apreciadas as propostas de concessão do título, a conselheira Maria del Carmen Cortizo, relatora do parecer que delineou a trajetória acadêmica da professora Joana Maria Pedro, destacou que a docente atua no Departamento de História da UFSC desde o início da década de 1980, contribuindo significativamente para a qualificação acadêmica em todos os níveis da graduação e da pós-graduação, e para a projeção nacional e internacional do Departamento e da UFSC, trata-se de uma intelectual amplamente reconhecida no campo da História das Mulheres e do Gênero no Brasil na América Latina.

    A professora Joana tem graduação em História pela Universidade do Vale do Itajaí (1972), mestrado em História pela UFSC (1979) e doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo (USP) (1992). Fez pós-doutorado na França, na Université d´Avignon, entre 2001 e 2002, e nos Estados Unidos, na Brown University, entre 2016 e 2017. Foi professora visitante na Universidade do Chile (2021), na Universidade Nacional de La Plata (Argentina, 2013) e na Université Paris Diderot, Paris 7 (França, 2014).

    No desenvolvimento de funções administrativas, foi coordenadora do Programa de Pós-Graduação em História entre 1993 e 1995, diretora do CFH entre 1996 e 2000, coordenadora do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas (PPGICH) entre 2008 e 2012, e pró-Reitora de Pós-Graduação entre 2012 e 2016 e candidata à Reitoria da UFSC em 2003.

    Entre outras atividades, cabe também mencionar que foi Presidenta da Associação Nacional de História (Anpuh) na gestão 2017-2019; Editora da Revista Estudos Feministas; e que atuou no Comitê da Área de História do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

    Aposentou-se em março de 2019, dando continuidade a suas atividades em qualidade de professora voluntária e docente permanente do Programa de Pós-Graduação em História e do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas da UFSC, e como pesquisadora do Instituto de Estudos de Gênero (IEG) e do Laboratório de Estudos de Gênero e História (LEGH). É pesquisadora 1A do CNPq.

    Tem experiência na área de História, com ênfase em História do Brasil República, principalmente nos temas: feminismo, gênero, relações de gênero, história das mulheres, memória, história oral, história do tempo presente e história comparativa. Entre seus livros mais conhecidos estão “Mulheres Honestas, Mulheres Faladas: uma questão de classe” (Ed. UFSC, 1991), “Nova História das Mulheres no Brasil” (Contexto, 2012 com Carla Pinsky), “Gênero, Feminismos e Ditaduras no Cone Sul” (Mulheres, 2010, com Cristina S. Wolff) e outros, além de inúmeros artigos e capítulos de livros publicados no Brasil e no exterior.

    * Texto com informações do Notícias UFSC e da Apufsc Sindical.


  • LEGH e Frente Catarinense pelo Aborto Legal promovem exibições de filmes com debate durante 16 Dias de Ativismo

    Card_Cine-debate-16DiasdeAtivismo

    Durante os 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência de Gênero, que acontece entre os dias 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, e o dia 10 de dezembro, Dia dos Direitos Humanos, a Frente Catarinense de Luta pela Descriminalização e Legalização do Aborto e o LEGH (Laboratório de Estudos de Gênero e História) irão realizar sessões de filmes com rodas de conversa sobre direitos sexuais e reprodutivos, aborto e feminismo.

    Os dois eventos são um esforço das ativistas e pesquisadoras para conversar amplamente sobre esses temas com as pessoas mais impactadas, além de profissionais em formação e especialização das áreas que atuam diretamente na defesa, proteção, acolhimento e garantia dos direitos de quem precisa interromper uma gestação, desejada ou não.

    Confira a programação:

    3 de dezembro – 19h 
    Exibição do documentário “Incompatível com a Vida” (2023) + Lançamento do Site + roda de conversa
    Local: Auditório do Bloco F do CFH/UFSC

    10 de dezembro – 19h
    Exibição do filme “Levante!” + roda de conversa
    Local: Auditório do Bloco B do CFH/UFSC

    Em ambos os dias, haverá sala e equipe para acolher e cuidar das crianças.

    Como atividade de extensão da UFSC, as pessoas que participarem receberão certificado.

    Essa atividade está sendo organizada em parceria com vários coletivos de luta da UFSC, como:

    – Coletivo MãEstudantes UFSC
    – Conselho Regional de Serviço Social de Santa Catarina – CRESS
    – Núcleo de Base Vânia Bambirra – Direito/UFSC
    – Núcleo de Pesquisa e Extensão em Bioética e Saúde Coletiva
    – Sociedade Brasileira de Bioética – Regional Santa Catarina
    – Grupo de Pesquisa Direito de Família e Sucessões em Perspectiva – GFAM
    – Centro Acadêmico da Psicologia – UFSC
    – Centro Acadêmico da Enfermagem – UFSC
    – Centro Acadêmico Livre de Medicina – CALIMED
    – Centro Acadêmico de Odontologia Quatro de Agosto

     


  • Seleção para bolsista PIBIC

    Convidamos as pessoas interessadas a se candidatarem para uma bolsa PIBIC, vinculada ao Projeto “Internet Segura com perspectiva crítica de gênero“. Acesse o site oficial do projeto para saber mais: https://internetlegh.ufsc.br/.

    Orientadora: Cristina Scheibe Wolff

     Vigência: 01/11/2024 a 31/08/2025 (substituição)

    – Plano de trabalho aqui.
    – Projeto aqui

    Comprometimento: 20hs semanais, sendo pelo menos 12h presenciais incluindo as reuniões semanais nas quartas-feiras às 14h. O horário desta reunião não é negociável.

    Para se inscrever preencha o formulário e anexe seu histórico escolar.

    Será realizada uma entrevista online, quarta-feira, dia 30/10 às 9h. O link será enviado para as pessoas inscritas.


  • Pesquisadoras debatem políticas públicas para mães estudantes em evento da UFSC

    No dia 3 de setembro, as pesquisadoras Cláudia Nichnig e Thais Andrade participaram da Calourada Mães-Estudantes, promovida pelo Coletivo MãEstudante da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), representando o Laboratório de Estudos de Gênero e História (LEGH-CFH).

    Durante a roda de conversa, discutiram-se as lutas do coletivo por políticas públicas voltadas às mães estudantes no âmbito universitário. Entre as principais reivindicações, destacam-se a criação de banheiros com trocador, espaços família, auxílios para creches, além da necessidade de uma reflexão sobre como as mães são vistas nesse ambiente de produção de conhecimento. “As mães são acolhidas?”, questionou Cláudia.

    Outro ponto importante do debate foi a naturalização do cuidado como responsabilidade exclusivamente feminina. As pesquisadoras enfatizaram a importância de políticas afirmativas que garantam o acolhimento adequado das mães estudantes e seus filhos, promovendo um ambiente em que elas sejam vistas como integrantes legítimas do espaço acadêmico, e não apenas como corpos capazes de gerar filhos.

    Para Cláudia, a mudança de perspectiva deve começar pela inclusão efetiva: “Mesmo acompanhadas de nossos filhos e filhas, sejam eles bebês, crianças ou adolescentes, queremos sentir que a academia também é o nosso lugar”.

    Apesar de haver iniciativas que defendem a divisão do cuidado das crianças entre pais e a sociedade, o fardo ainda recai desproporcionalmente sobre as mães. Isso reforça a necessidade de manter o debate e dar visibilidade a esse problema, para que ele deixe de ser visto como algo natural.

    Além disso, é fundamental garantir não só o acesso das mães a esses espaços como um direito, mas também assegurar sua permanência. Muitas vezes, a presença dessas mulheres e seus filhos na universidade ainda causa desconforto ou constrangimento.

    Fotos: Thais Andrade


  • Geni Nuñez participa de Aula Inaugural sobre descolonização do pensamento

    📌 Nesta sexta-feira, 6 de setembro, a ativista indígena, escritora e psicóloga Geni Nuñez participa da Aula Inaugural do Programa Interdisciplinar em Ciências Humanas para dialogar sobre descolonização do pensamento.

    📆 O evento acontece às 16h no Auditório do Bloco B do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH – UFSC). Também haverá transmissão ao vivo pelo canal Gênero e História: https://www.youtube.com/watch?v=_VMomBSCFCA.

    ✨ Geni (@genipapos) é mestre em Psicologia Social, doutora pelo Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciência Humanas da UFSC e, atualmente, realiza seu pós-doutorado no Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (USP).


  • Coordenadoras do LEGH lançam livro “Memórias da resistência: mulheres nas ditaduras do Cone Sul”

    É com grande satisfação que divulgamos o livro recém lançado “Memórias da resistência: mulheres nas ditaduras do Cone Sul” organizado pelas professoras Janine Gomes da Silva, Cristina Scheibe Wolff e Joana Maria Pedro. A obra é resultado de pesquisas desenvolvidas no LEGH sobre as ditaduras e os feminismos no Cone Sul e retrata um período de terrorismo de Estado e a resistência que as mulheres protagonizaram em diferentes países do Cone Sul, como Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai. O contexto de cada país definiu as formas de luta e a trajetória destas lutadoras mostra a potencialidade de suas ações. As experiências de vida de várias delas estão apresentadas neste livro, dividido em sete capítulos.

    O e-book já está disponível nas redes de compartilhamento, por meio do link: https://doi.org/10.31560/pimentacultural/978-85-7221-129-1


  • Pesquisadora participa de eventos sobre cultura em circulação com apoio do LEGH


    No dia 4 de setembro, quarta feira, acontece a palestra “Artemisia Gentileschi e outras artistas do Renascimento e Barroco” com Cristine Tedesco. O evento será realizado no auditório E do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Santa Catarina. Na sequência, às 17 horas, haverá uma conversa com a pesquisadora Cristine Tedesco no Laboratório de Estudos de Gênero e História. Cristine é Doutora em História e atua como historiadora, professora de história da arte, curadora e produtora cultural.

    A realização conta com financiamento da prefeitura Municipal de bento Gonçalves, do Conselho Municipal de Política Cultural de Bento Gonçalves e do Fundo Municipal de Cultura. Apoio de Dom Quixote Livraria & Cafeteria, Universidade Federal de Santa Catarina e Laboratório de Estudos de Gênero e História.