Em nossa próxima reunião, dia 21/05, quinta-feira, discutindo o livro “Traduções e torções ou o que sequer dizer quando dizemos Queer no Brasil?”, de Larissa Pelúcio. A reunião acontecerá no Laboratório de Estudos de Gênero e História – LEGH, no CFH/UFSC, às 14 horas.
A reunião é aberta a todas e a todos.
PELÚCIO, Larissa. Traduções e torções ou o que sequer dizer quando dizemos Queer no Brasil? Revista Periódicus. Cartografia dos estudos queer na Ibero-América. Salvador, maio/out., 2014
Link para o texto aqui
Em nossa próxima reunião, dia 14/05, quinta-feira, continuaremos discutindo o livro “Tempo passado: Cultura da memória e guinada subjetiva”, de Beatriz Sarlo, capítulos 4, 5 e 6. A reunião acontecerá no Laboratório de Estudos de Gênero e História – LEGH, no CFH/UFSC, às 14 horas.
A reunião é aberta a todas e a todos.
SARLO, Beatriz. Tempo passado: Cultura da memória e guinada subjetiva. São Paulo: Cia das Letras. Belo Horizonte: UFMG, 2007. Cap. 4, 5 e 6.
Link paro o texto aqui
Nossa próxima reunião, dia 07/05, às 14:00, será no auditório do CFH, onde participaremos do cine-debate: Batalha do Chile, debatedora Mariana Joffily (HST – UDESC).
A atividade é parte da programação da Semana de História organizada pelo Centro Acadêmico Livre de História.
Esperamos a todas e todos.
Em nossa próxima reunião, dia 30/04, quinta-feira, discutiremos o texto “Tempo passado: Cultura da memória e guinada subjetiva”, de Beatriz Sarlo. A reunião acontecerá no Laboratório de Estudos de Gênero e História – LEGH, no CFH/UFSC, às 14 horas.
A reunião é aberta a todas e a todos.
SARLO, Beatriz. Tempo passado: Cultura da memória e guinada subjetiva. São Paulo: Cia das Letras. Belo Horizonte: UFMG, 2007. Cap. 1, 2 e 3.
Link paro o texto: SARLO, Beatriz. Tempo Passado
Em nossa próxima reunião, dia 23/04, quinta-feira, discutiremos o texto “Historiografia, diversidade e História Oral: questões metodológicas”, de Regina Beatriz Guimarães Neto. A reunião acontecerá no Laboratório de Estudos de Gênero e História – LEGH, no CFH/UFSC, às 14 horas.
A reunião é aberta a todas e a todos.
NETO, Regina Beatriz. Historiografia, diversidade e História Oral: questões metodológicas. In: MONTENEGRO, Antônio Torres (org.). História Oral: desigualdades e diferenças. Recife: UFPE; Florianópolis: UFSC, 2012.
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Abaixo o cronograma das leituras das próximas reuniões do LEGH. Elas ocorrem todas as quintas-feiras às 14h na Sala do Laboratório, no corredor da Sociologia Política, no CFH.
02/04 HALBWACHS, Maurice. A Memória Coletiva. São Paulo: Vértice, 1990. Capítulo 1 e 2. Disponível em: http://minhateca.com.br/revistaperspectivahistorica/A+Mem*c3*b3ria+Coletiva-+Maurice+Halbwachs,46380547.pdf
Fichamento por Morgani Guzzo
09/04 BOSI, Ecléa. Memória e sociedade: lembranças de velhos. São Paulo: Cia das Letras, 1995. Cap. 1 e 2
Fichamento por Valderiza
16/04 MISKOLCI, Richard. Teoria Queer: um aprendizado pelas diferenças. Belo Horizonte: Autêntica, 2013.
Fichamento por Paulo Roberto
Em nossa próxima reunião, dia 26/03, quinta-feira, discutiremos o texto “Percursos de memórias em terras de história: problemáticas atuais”, de Jacy Alves de Seixas. A reunião acontecerá no Laboratório de Estudos de Gênero e História – LEGH, no CFH/UFSC, às 14 horas.
A reunião é aberta a todas e a todos.
SEIXAS, JacY Alves de. Percursos de memórias em terras de história: problemáticas atuais. In: BRESCIANI, Stella; NAXARA, Márcia (org.). Memória e (Res)sentimento: indagações sobre uma questão sensível. Campinas: UNICAMP, 2001.
Link para o texto:
SEIXAS, Jacy Alves de. Percursos de memórias em terra de história
Nossa próxima reunião, dia 19/03, quinta-feira, discutirá o texto “Memória, esquecimento, silêncio”, de Michael Pollak. A reunião acontecerá no Laboratório de Estudos de Gênero e História – LEGH, no CFH/UFSC, às 14 horas.
A reunião é aberta a todas e a todos.
POLLAK, Michael. Memória, esquecimento, silêncio. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, vol. 2, n. 3, 1989, p. 3-15. Disponível em: http://www.uel.br/cch/cdph/arqtxt/Memoria_esquecimento_silencio.pdf
Iniciaremos nossas reuniões de discussão de texto na próxima quinta-feira, 12/03 às 14h no sala do Laboratório de Estudos de Gênero e Hisória (LEGH) no CFH.
O texto a ser discutido será PORTELLI, Alessandro. Tentando aprender um pouquinho: alumas reflexões sobre a ética na História Oral. Projeto História, São Paulo, n. 15, abr., 1997. Disponível em: http://revistas.pucsp.br/index.php/revph/article/view/11215/8223
A reunião é aberta a todas e todos.
Igor foi um dos presentes de Floripa e da UFSC em minha vida.
Nosso encontro, que logo se transformou em amizade, foi marcado desde o início por uma admiração mútua. Dessas quase instantâneas entre pessoas que compartilham as mesmas afinidades teóricas – inclusive, o mesmo tema de pesquisa -; a mesma afirmação como sujeito homossexual; a mesma crença de que a pesquisa histórica e a academia podem ser ferramentas de transformação social.
Não imaginei que o nosso próximo encontro se daria em circunstâncias tão tristes e tão dolorosas. Acabo de chegar do seu enterro.
Pensei que encontraria Igor em Floripa, como aconteceu em agosto, quando estivemos juntos pessoalmente pela última vez.
Ali passamos boas horas sentados num banco próximo ao Centro de Eventos, admirando a chuva que riscava a paisagem.
Além da lembrança das histórias sobre História, amores e decepções, tão típicas dos gays contemporâneos, guardo daquele dia, um livro que Igor me emprestou: A construção do discurso de sedução em um jornal sensacionalista.
Conheci a obra lendo a maravilhosa dissertação dele, As Sexualidades desviantes nas páginas do jornal Diário Catarinense (1986 – 2006).
O livro está marcado com uma dezena de folhas amarelas post-it que trazem a escrita de Igor e revelam o quanto ele era criterioso, perfeccionista e tímido. De tão minúsculas, suas letras são quase ilegíveis; A dissertação, de uma beleza e sensibilidade raras nas pesquisas históricas, mostra que aquele garoto de voz trêmula sabia usar a escrita como um samurai sabe manejar sua espada, de modo que seu trabalho é uma arma na luta contra os preconceitos, especialmente, contra a transfobia.
A dissertação de Igor, cuja leitura se faz obrigatória, é mais do que um trabalho de conclusão de Mestrado, ela é um manifesto do modo como Igor viveu: sensível e combatente.
Tentarei preencher o vazio deixado pela partida prematura de Igor com essas lembranças. Certo de que a melhor homenagem que podemos prestar a ele é continuar lutando contra essa sociedade machista, racista e homofóbica que marca nossas subjetividades, nossas vidas e nossas mortes.
Meu amigo Igor, sentirei sua falta.
Texto de Elias Veras, doutorando do Programa de Pós-Graduação em História Cultural da UFSC.