Doutorandas da UFSC são premiadas na ’25ª Jornadas de Jóvenes Investigadores’, no Paraguai

30/10/2017 10:20

A XXV Jornada de Jóvenes Investigadores da Asociación de Universidades Grupo Montevideo (Augm) premiou as doutorandas dos Programas de Pós-graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas e de Pós-graduação em História, Liana Dalla Vecchia e Eloisa Rosalen. O evento ocorreu entre os dias 18 e 20 de outubro, no Paraguai, e reuniu estudantes de universidades do Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai para a apresentação de trabalhos acadêmicos.

Foto: divulgação

O evento ocorreu na Universidad Nacional de Itapúa, em Encarnación, e teve como tema central a “investigação sem fronteiras para a integração científica e cultural”. No total, 12 estudantes fizeram parte da delegação da UFSC.

Liana ganhou o prêmio de melhor apresentação no formato pôster na categoria “Atenção Primária à Saúde”. Ela apresentou o projeto “Práticas de Apoio Matricial no Cuidado em Saúde Mental na Atenção Primária”. Eloisa recebeu menção honrosa na categoria Gênero pela apresentação oral do trabalho “Memórias de um exílio sem volta: Família, memórias e relações de gênero no exílio sob a perspectiva de João Vicente Goulart”. Para ela, a importância do prêmio está no reconhecimento e fortalecimento da discussão sobre o tema.

 

Fonte: http://noticias.ufsc.br/2017/10/doutorandas-da-ufsc-sao-premiadas-na-25a-jornada-de-jovenes-investigadores-no-paraguai/#more-169752

Professora da Unicentro lança livro sobre o primeiro grupo feminino de polícia do Brasil

30/10/2017 10:13
(Reprodução)

  A criação do primeiro grupo feminino de polícia do Brasil. Foi essa a temática que motivou a professora do Departamento de História da Unicentro, Rosemeri Moreira, durante o doutorado. A tese virou livro – “Sobre Mulheres e Polícias: Polícia Feminina no Brasil – A invenção paulista (1955-1964)” -, que no último dia 04 de agosto foi lançado durante o 13º Mundos de Mulheres & Fazendo Gênero, um dos maiores eventos da América Latina sobre o assunto, realizado na Universidade Federal de Santa Catarina, a UFSC.

A relação da pesquisadora com a temática é anterior, do período de desenvolvimento da dissertação. “Para o mestrado eu fiz a pesquisa sobre a política de entrada das mulheres na Polícia do Paraná, em 1977, e no doutorado, então, é outro recorte temporal, mas, é o mesmo foco”, conta. O livro traz, em quatro capítulos, uma análise sobre a presença de mulheres no efetivo da Polícia Militar de São Paulo a partir do primeiro grupo de policiamento feminino criado em 1955.

Os capítulos iniciais discutem em termos teóricos e culturais como se deu a entrada das mulheres na polícia, além de apresentar o processo de seleção e formação, que acompanhou a primeira turma. Já no terceiro capítulo do livro, Rosemeri retrata o dia a dia dessas policiais depois de formadas, quando elas vão para rua. E, por fim, o último capítulo é sobre a internacionalização das polícias, saindo de São Paulo e colocando esse policiamento feminino dentro de um contexto maior.

“Inicialmente, a ideia era trabalhar desde 1955, quando é criado, até 1985, que é o fim da Ditadura Militar. Mas não tinha como. Pela minha vontade, o livro teria mais um capítulo para falar a partir de 1964 o que muda na configuração das polícias no Brasil, porque é um texto sobre a entrada das mulheres na polícia, mas é um texto também sobre a história do Brasil no período de 1955 e 1964 e sobre a história das polícias”, explica a pesquisadora.
A atuação de mulheres nas corporações policiais foi forjada sob a prerrogativa de que seriam elas as mais indicadas para atender certos tipos de ocorrência. Nas palavras da professora Rosemeri, “o trabalho delas ainda é muito voltado para a ideia desse maternal, não que elas fossem exatamente assim, mas a ideia de que ao entrarem na polícia estariam levando a sensibilidade, o amor e o carinho, que é um discurso político bem interessante e um uso do gênero bem específico”.

Além dos discursos políticos e das questões de gênero, o livro também aborda temáticas ligadas a própria história cultural, como a ideia de mulheres que é construída de forma oposta a ideia de polícia. “São duas coisas, historicamente, consideradas opostas. Para mim, isso é um ponto interessante da própria história cultural, de como foi para a sociedade aceitar, legitimar e pensar as mulheres executando uma tarefa dita como masculina”, avalia a pesquisadora.

Mesmo realizando o lançamento do livro na UFSC, a professora Rosemeri pretende lançar o material também na Unicentro, e em breve, quem desejar poderá adquirir seu exemplar pelo site da Editora Unicentro.

Fonte: https://www3.unicentro.br/noticias/2017/08/07/professora-da-unicentro-lanca-livro-sobre-o-primeiro-grupo-feminino-de-policia-do-brasil/

Lista de leitura do LEGH atualizada

30/10/2017 10:00

A nova de leitura que está sendo seguida neste segundo semestre de 2017 foi atualizada. Segue abaixo a nova programação!

8. 27.out: MILLETT, Kate. Política sexual. Lisboa: Dom Quixote, 1974, p. 212-256.
(Responsável: Jeferson)

9. 10.nov:MITCHELL, Juliet. Mulheres: a revolução mais longa. Revista Gênero, Niterói, v. 6, n. 2 – v. 7, n.1, p. 201-232, 1. – 2. sem. 2006.
http://www.revistagenero.uff.br/index.php/revistagenero/article/view/352/264
(Responsável: Glenda)

10.17.nov: DELPHY, Christine. O inimigo principal: a economia política do patriarcado. Revista Brasileira de Ciência Política, Brasília, n. 17, p. 99-119, Ago. 2015.
http://www.scielo.br/pdf/rbcpol/n17/0103-3352-rbcpol-17-00099.pdf
(Responsável: Júlia)

11.24.nov: OAKLEY, Ann. Sexo e gênero. Feminismos, Salvador, v. 4, n. 1, p. 64-71, Jan. – Abr. 2016.
http://www.feminismos.neim.ufba.br/index.php/revista/article/view/393/200
(Responsável: Renata)

12.01.dez: RUBIN, Gayle. O tráfico de mulheres: notas sobre a “economia política” do sexo. Recife: S.O.S. Corpo, 1993.
http://www.miriamgrossi.cfh.prof.ufsc.br/pdf/OTraficoDeMulheres.pdf
(Responsável: Rebecca)

13.08.dez: RUBIN, Gayle. Pensando sexo: notas para uma teoria radical das políticas da sexualidade. Tradução feita por Felipe Bruno Fernandes não publicada do original Thinking Sex: Notes for a Radical Theory of the Politics of Sexuality, in Carole Vance, ed., Pleasure and Danger, Routledge & Kegan, Paul, 1984. Also reprinted in many other collections, including Abelove, H.; Barale, M. A.; Halperin, D. M., The Lesbian and Gay Studies Reader, New York: Routledge, 1994.
https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/1582
(Responsável: Joana Pedro)

14. 15.dez: COLLINS, Patricia Hill. Aprendendo com a outsider within: a significação sociológica do pensamento feminista negro. Sociedade e Estado, Brasília, v. 31, n.1, p. 99-127, Jan. – Abr. 2016.
http://www.scielo.br/pdf/se/v31n1/0102-6992-se-31-01-00099.pdf
(Responsável: Gabriel)

Cristina Scheibe Wolff fala sobre Resistência de Mulheres durante período ditadura brasileira

19/09/2017 14:34

A professora Cristina Scheibe Wolff, historiadora de estudos feministas da Universidade Federal de Santa Catarina, coordenadora do Laboratório de Estudos sobre Gênero e História e Fulbright Chair in Brazilian Studies, é convidada para recepção do ano acadêmico 2017-2018 com a fala: “Women’s Resistance to Military Dictatorship and the New Conservative Coup in Brazil”, que acontecerá no Centro para estudos latinos, caribenhos e latino americanos.

Leituras LEGH 2017-2: Debates “fundadores” da teoria feminista I

19/09/2017 14:10

Temos o prazer de divulgar a lista de leituras do Laboratória de Estudos de Gênero e História, que acontece toda sexta-feira, às 14h:

18.ago: MILLETT, Kate. Política sexual. Lisboa: Dom Quixote, 1974, p. 9- 26.   (Responsável: Binah)

25.ago: MILLETT, Kate. Política sexual. Lisboa: Dom Quixote, 1974, p. 26-47. (Responsável: Alina)

01.set: MILLETT, Kate. Política sexual. Lisboa: Dom Quixote, 1974, p. 47-74. (Responsável: Elaine)

15.set: MILLETT, Kate. Política sexual. Lisboa: Dom Quixote, 1974, p. 74-100. (Responsável: Sergio)

22.set: MILLETT, Kate. Política sexual. Lisboa: Dom Quixote, 1974, p. 100-143. (Responsável: Linaia)

29.set: MILLETT, Kate. Política sexual. Lisboa: Dom Quixote, 1974, p. 145-173. (Responsável: Adaiza)

06.out: MILLETT, Kate. Política sexual. Lisboa: Dom Quixote, 1974, p. 173-212. (Responsável: Luísa)

20.out: MILLETT, Kate. Política sexual. Lisboa: Dom Quixote, 1974, p. 212-256. (Responsável: Laura)

27.out: MITCHELL, Juliet. Mulheres: a revolução mais longa. Revista Gênero, Niterói, v. 6, n. 2 – v. 7, n.1, p. 201-232, 1. – 2. sem. 2006.
http://www.revistagenero.uff.br/index.php/revistagenero/article/view/352/264 (Responsável: Glenda)

 10.nov: DELPHY, Christine. O inimigo principal: a economia política do patriarcado.Revista Brasileira de Ciência Política, Brasília, n. 17, p. 99-119, Ago. 2015. http://www.scielo.br/pdf/rbcpol/n17/0103-3352-rbcpol-17-00099.pdf  (Responsável: Júlia)

 17.nov: OAKLEY, Ann. Sexo e gênero. Feminismos, Salvador, v. 4, n. 1, p. 64-71, Jan. – Abr. 2016. http://www.feminismos.neim.ufba.br/index.php/revista/article/view/393/200 (Responsável: Renata)

 24.nov: RUBIN, Gayle. O tráfico de mulheres: notas sobre a “economia política” do sexo. Recife: S.O.S. Corpo, 1993. http://www.miriamgrossi.cfh.prof.ufsc.br/pdf/OTraficoDeMulheres.pdf (Responsável: Rebecca)

 01.dez: RUBIN, Gayle. Pensando sexo: notas para uma teoria radical das políticas da sexualidade. Tradução feita por Felipe Bruno Fernandes não publicada do original Thinking Sex: Notes for a Radical Theory of the Politics of Sexuality, in Carole Vance, ed.,Pleasure and Danger,Routledge & Kegan, Paul, 1984. Also reprinted in many other collections, including Abelove, H.; Barale, M. A.; Halperin, D. M., The Lesbian and Gay Studies Reader, New York: Routledge, 1994. https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/1582 (Responsável: Joana Pedro)

 08.dez: COLLINS, Patricia Hill. Aprendendo com a outsider within: a significação sociológica do pensamento feminista negro. Sociedade e Estado, Brasília, v. 31, n.1, p. 99-127, Jan. – Abr. 2016.  http://www.scielo.br/pdf/se/v31n1/0102-6992-se-31-01-00099.pdf (Responsável: Sara)

15.dez: FALQUET, Jules. The Traffic in Women 2.0: de la economía política de la (hetero)sexualidad a la combinatoria straight. Publicado em francês em: Bidet, Annie, Galerand, Elsa, Kergoat, Danièle (coords.), 2016, Cahiers du Genre, n° especial “Actualidad del feminismo materialista”.
https://julesfalquet.files.wordpress.com/2010/05/trad-esp-traffic-in-women-ii-77777779.pdf
(Responsável: Soraia)

Tags: feminismoskate millettLEGHleiturapolíticasexualsexualidade

Projeto Mulheres de Luta realiza reunião com pesquisadoras de todo o país

12/09/2017 19:39

Membras do projeto Mulheres de Luta.

Durante o 13º Congresso Internacional Mundos de Mulheres e 11º Fazendo Gênero, sediado pela Universidade Federal de Santa Catarina de 31 de julho à 4 de agosto de 2017, a equipe de pesquisadoras que participa do Projeto Mulheres de Luta teve a oportunidade de se reunir para discutir o planejamento para o segundo semestre.

Laboratório de Estudos de Gênero e História retoma grupo de estudos

12/09/2017 19:30

Docentes e discentes do Laboratório de Estudos de Gênero e História, de 2017.

No dia 18 de agosto, sexta-feira, o grupo de estudos do Laboratório de Estudos de Gênero e História retomou às atividades. Além da discussão do livro Política Sexual, de Kate Millett (1974), as pesquisadoras se despediram da coordenadora do Laboratório, Cristina Scheibe Wolff, que deu início a mais um pós-doutorado nos Estados Unidos da América e deu boas vindas às novas integrantes.

 

Cineclube do LEGH apresenta: Olmo e a Gaivota

23/08/2017 00:28
É com muito prazer que o Cineclube do LEGH apresenta: Olmo e a Gaivota, uma produção sensível de Petra Costa e Lea Glob que trata de questões difíceis da gravidez que muitas vezes são silenciadas.
Após o filme, terá uma roda de conversa com a Profª Joana Maria Pedro e também serão emitidos certificados de participação!
LOCAL: Sala Silvio Coelho dos Santos, nº 110, Departamento de Antropologia – CFH- UFSC
DATA: 29/08/2017 (terça-feira)
HORÁRIO: 18h30