Resultado do Projeto apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (FAPESC), o livro traz análises aprofundadas sobre as dinâmicas da internet, além da necessidade de presença e impacto dos debates de gênero no ambiente digital.
O novo livro intitulado “Internet como Campo de Disputas de Gênero”, que também conta com versão e-book, colabora com uma série de ações desenvolvidas por diferentes setores brasileiros nos últimos anos, como acadêmico, governamental, empresarial e sociedade civil, e que pretendem lançar luz sobre as relações estabelecidas entre os estudos de gênero e internet.
Por meio de análises quanti e qualitativas que foram feitas entre 2020 e 2024, pesquisadoras e pesquisadores de diferentes regiões e Instituições de Ensino Superior do país, passaram a perceber a rede mundial de computadores como um campo de disputas e debates no qual ficou evidente que gênero, enquanto construção social e categoria de análise histórica, produz diferenças enormes nas formas e possibilidades de ocupação deste espaço virtual.
O livro é um dos resultados do Projeto recém finalizado Internet como Campo de Disputas pela Igualdade de Gênero, que foi realizado pelo Laboratório de Estudos de Gênero e História da Universidade Federal de Santa Catarina (LEGH – UFSC). Além do livro, foram produzidos outros materiais como podcasts, vídeos e uma cartilha educativa. Todos eles podem ser acessados e baixados do repositório da UFSC (https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/254250 ).
Com uma abordagem interdisciplinar e uma ampla gama de temas abordados, desde o ciberativismo até a misoginia presente nas redes sociais, o livro representa uma contribuição para o campo dos estudos de gênero, para o combate à desinformação e para a luta pela igualdade de gênero tanto no on-line quanto no off-line.
O livro também contou com a colaboração da ativista e professora de literatura da Universidade Federal do Ceará, Lola Aronovich, que gentilmente escreveu seu prefácio. Lola também participou do lançamento do livro que aconteceu 16 de abril no Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH-UFSC). O evento fez parte do ciclo de encontros “Conversa com Pesquisadora” e em breve terá gravação disponibilizada no canal do Youtube do Laboratório (@GeneroeHistoria). Na ocasião, Lola compartilhou suas experiências e discutiu a chamada Lei Lola (13.642/18), legislação que leva seu nome e que visa combater o machismo e a misoginia on-line.
Para mais informações sobre o livro e o Projeto, visite o site oficial: https://internetlegh.ufsc.br/
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Noite de lançamento do livro Internet como campo de disputas de gênero e “Conversa com pesquisadora” com Lola Aronovich
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Noite de lançamento do livro Internet como campo de disputas de gênero e “Conversa com pesquisadora” com Lola Aronovich
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Noite de lançamento do livro Internet como campo de disputas de gênero e “Conversa com pesquisadora” com Lola Aronovich
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Noite de lançamento do livro Internet como campo de disputas de gênero e “Conversa com pesquisadora” com Lola Aronovich
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Noite de lançamento do livro Internet como campo de disputas de gênero e “Conversa com pesquisadora” com Lola Aronovich
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Noite de lançamento do livro Internet como campo de disputas de gênero e “Conversa com pesquisadora” com Lola Aronovich
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Noite de lançamento do livro Internet como campo de disputas de gênero e “Conversa com pesquisadora” com Lola Aronovich. Fala da vereadora de Florianópolis Carla Ayres (PT)
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Noite de lançamento do livro Internet como campo de disputas de gênero e “Conversa com pesquisadora” com Lola Aronovich. À esquerda Lola Aronovich, no centro Cristina Scheibe Wolff (coordenadora do Projeto), à direita Elaine Schmitt (cocordenadora do Projeto)
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Noite de lançamento do livro Internet como campo de disputas de gênero e “Conversa com pesquisadora” com Lola Aronovich. À esquerda Joana Maria Pedro (uma das coordenadoras do LEGH), no centro Lola Aronovich, à direita Cristina Scheibe Wolff (coordenadora do Projeto)
Editora: Cultura e Barbárie.
Organização responsável do livro: Cristina Scheibe Wolff e Elaine Schmitt.
Colaboram para esta galeria de fotos: Letícia de Assis e Isabela Regagnan.